Assessoria de Imprensa
11/06/2025 10h12 | Atualizada em 11/06/2025 23h20
A construção civil vive um momento de inflexão histórico. Se, nas últimas décadas, inovações como o concreto armado e a mecanização dos canteiros impulsionaram ganhos operacionais, a inteligência artificial inaugura uma nova era — com potencial para ser tão transformadora para o setor quanto a eletricidade foi para a sociedade.
Para a construção civil, essa tecnologia representa muito mais do que uma ferramenta – ela abre uma janela única de oportunidade para se reinventar. Em um setor que historicamente convive com baixa produtividade e desperdícios significativos, a inteligência artificial resolve e
...A construção civil vive um momento de inflexão histórico. Se, nas últimas décadas, inovações como o concreto armado e a mecanização dos canteiros impulsionaram ganhos operacionais, a inteligência artificial inaugura uma nova era — com potencial para ser tão transformadora para o setor quanto a eletricidade foi para a sociedade.
Para a construção civil, essa tecnologia representa muito mais do que uma ferramenta – ela abre uma janela única de oportunidade para se reinventar. Em um setor que historicamente convive com baixa produtividade e desperdícios significativos, a inteligência artificial resolve esses gargalos em sua essência: conecta informações dispersas, antecipa falhas e facilita processos decisórios.
Segundo o relatório Reinventing Construction, da McKinsey, cerca de US$ 1,63 trilhão é desperdiçado por ano em ineficiências no setor.
Diante dessa oportunidade – e em um momento marcado por crédito caro e difícil de ar –, sair na frente faz toda a diferença.
A adoção da IA não só gera retornos imediatos, como também inicia um ciclo virtuoso de eficiência: mais dados levam a melhores análises, que resultam em decisões mais precisas e, por consequência, novos dados ainda mais qualificados.
Com capacidades intimamente conectadas às necessidades do mercado da construção, uma estratégia robusta para a aplicação da IA deve se apoiar em três pilares: dados consolidados, automação de processos com agentes inteligentes e extração de insights.
A fundação para que essas tecnologias funcionem está na estruturação de dados confiáveis e integrados. Em um setor onde ainda predomina a gestão por planilhas, documentos físicos e dezenas de sistemas desconectados, construir uma base sólida e centralizada de dados é essencial para dar início a essa transformação.
“Dados são o novo alicerce. Assim como ninguém começa uma obra sem uma fundação sólida, não se pode aplicar inteligência artificial sem dados organizados”, afirma Thomas Buettner, cofundador da Paggo, a conta digital inteligente que simplifica a gestão financeira de incorporadoras, construtoras e loteadoras.
O segundo pilar para geração de valor no uso da IA é a utilização de agentes virtuais inteligentes, que automatizam tarefas manuais de baixo valor agregado, como conferência de documentos, cadastro de contratos ou conciliações de transações.
Além de garantir maior assertividade nos processos quando comparados à performance de um ser humano, esses sistemas também liberam o tempo das equipes para que se dediquem mais a atividades estratégicas:
“Em vez de temer a substituição, os executivos devem enxergar a automação inteligente como uma forma de ampliar a capacidade do time – combinando o senso crítico humano com a eficiência proporcionada pela tecnologia”, acrescenta Buettner.
O terceiro pilar é a consolidação dos insights. Quanto mais cedo a tecnologia é implantada, maior será o volume de informações acumuladas, o aprendizado dos algoritmos e, consequentemente, a precisão nas decisões futuras.
“Quem começar agora terá uma vantagem difícil de ser alcançada por aqueles que deixarem para depois”, destaca Igor Bentes, também cofundador da Paggo.
Uma pesquisa recente da McKinsey reforça essa percepção: mais de 80% dos CFOs esperam que a IA contribua com automações de tarefas operacionais repetitivas, liberando as equipes para atividades mais estratégicas – como a análise de novos projetos, reestruturações financeiras ou decisões de alocação de capital.
O que antes levava dias ou semanas agora pode ser feito em segundos, com mais profundidade e precisão. Ao vasculhar milhões de linhas de dados em tempo real, a IA identifica padrões ocultos, antecipa riscos e revela oportunidades – seja na previsão de custos de materiais, na detecção de desvios em obras ou na projeção mais acurada do fluxo de caixa.
Diferentemente de outras tecnologias que enfrentaram resistência para ganhar tração no setor, a IA responde diretamente a demandas reais e urgentes da construção civil. A dúvida já não é mais se o mercado vai adotá-la, mas sim quando.
“Empresas que responderem com agilidade terão uma vantagem difícil de ser copiada, e construirão o novo alicerce sobre o qual se erguerá o próximo ciclo de crescimento do setor”, comenta Bentes.
Na prática, explica o executivo, o cenário já começa a se concretizar em soluções como a da Paggo, que integra pagamentos, recebimentos, tesouraria e fluxo de caixa em um único sistema com recursos automatizados e inteligentes.
Criada em 2022, a empresa já apoiou mais de 300 empreendimentos em sete estados brasileiros, processando mais de R$ 1,5 bilhão em transações.
“A fragmentação das ferramentas financeiras limita a eficiência operacional. Com nossa tecnologia, conseguimos centralizar dados, automatizar processos e, principalmente, garantir que a tomada de decisão seja feita com base em informação de qualidade. Isso gera não só economia, mas também paz de espírito para nossos clientes”, conclui Buettner.
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