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Demanda por imóveis e falta de profissionais tornam o poliuretano uma alternativa para aumentar a velocidade de obras

A velocidade possibilitada pelo poliuretano nas obras é essencial para mitigar a falta de mão de obra no setor

Assessoria de imprensa

29/05/2025 06h08 | Atualizada em 29/05/2025 06h26


Por Wander Pascini da Silveira*

A Caixa Econômica Federal formalizou em maio o primeiro financiamento habitacional dentro da nova faixa do programa Minha Casa Minha Vida.

A chamada Faixa 4 foi criada pelo Governo Federal em abril deste ano e tem como foco famílias com renda entre R$ 8 mil e R$ 12 mil mensais.

A nova categoria do programa é istrada pelo Ministério das Cidades, que tem como meta contratar 120 mil unidades habitacionais no perfil.

O programa é válido para o financiamento de imóveis novos e usados e a faixa de valor dos imóveis aptos vai até R$ 500 mil com condições de pagamento por até 35

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Por Wander Pascini da Silveira*

A Caixa Econômica Federal formalizou em maio o primeiro financiamento habitacional dentro da nova faixa do programa Minha Casa Minha Vida.

A chamada Faixa 4 foi criada pelo Governo Federal em abril deste ano e tem como foco famílias com renda entre R$ 8 mil e R$ 12 mil mensais.

A nova categoria do programa é istrada pelo Ministério das Cidades, que tem como meta contratar 120 mil unidades habitacionais no perfil.

O programa é válido para o financiamento de imóveis novos e usados e a faixa de valor dos imóveis aptos vai até R$ 500 mil com condições de pagamento por até 35 anos e taxa de juros anual fixa de 10%.

No caso do financiamento para os imóveis usados a cobertura varia de 60% nas regiões Sul e Sudeste a até 80% nas demais. Já para os imóveis novos o financiamento pode cobrir até 80% do valor, independentemente da localização geográfica.

A expectativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) é que o programa continue sendo responsável por elevar as vendas do setor.

Segundo a entidade as vendas e lançamentos de imóveis tiveram um crescimento de 15% no primeiro trimestre do ano, comparado com o mesmo período de 2024, e entre janeiro e março deste ano o programa representou 53% dos lançamentos e 47% das vendas.

Tecnologia para obras mais rápidas e sustentáveis – A criação da Faixa 4 pode incentivar a construção de novos imóveis, mas a CBIC aponta que um dos desafios do setor é manter a oferta na mesma velocidade da demanda.

No primeiro trimestre de 2025 houve uma queda de 28,2% no número de unidades residenciais lançadas em comparação com o último trimestre de 2024.

Tanto a CBIC como o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) citam que o setor enfrenta desafios como a inflação dos insumos, o impacto do dólar e, principalmente, a falta de mão de obra especializada.

A falta de profissionais tem causado tanto impacto, que em maio em uma call com analistas o CEO de uma das maiores construtoras do país afirmou: “as pessoas não querem mais trabalhar com obra. Querem ser influencer ou motoboy”.

Na mesma call, o executivo disse que tem buscado soluções de tecnologia para diminuir a necessidade de mão de obra nos canteiros, industrializando mais o processo.

A indústria química, em especial os fabricantes nacionais de poliuretano, também chamado de PU, podem ajudar a construção civil a resolver parte desses desafios.

A velocidade possibilitada pelo poliuretano nas obras é essencial para mitigar a falta de mão de obra no setor.

O poliuretano oportuniza construir novos imóveis de forma mais rápida ao reduzir a necessidade de obras de alvenaria, além de ser usado em placas e divisórias pré-montadas. O PU também possibilita solucionar problemas de infiltração em imóveis usados sem a necessidade de demolição e reconstrução das partes comprometidas da estrutura.

Além da praticidade, o poliuretano é usado na construção civil por proporcionar isolamento térmico, eficiência energética, conforto acústico, é uma opção mais leve e eficiente em comparação com as soluções usadas no ado como lã de rocha, lã de vidro ou cortiça. O PU também pode receber tratamento para retardar a propagação de chamas.

Outro benefício, desta vez econômico, é que diferente de outros setores da indústria química que tem poucos fabricantes no Brasil, o setor de PU é competitivo com muitas empresas em atividade, lançamentos e grande oferta de produtos no mercado.

O setor nacional é tão competitivo que empresas brasileiras investem em inovação como a produção de poliuretano que tem em sua composição poliol de fontes renováveis como sementes e resíduos do agronegócio e que não causam impacto na produção de alimentos e uso de PU reciclado.

Este composto sustentável, feito com materiais de fontes renováveis e reciclado, já pode ser encontrado em produtos como portas e painéis termoacústicos, o que também contribui para aumentar a sustentabilidade da obra e do imóvel.

Como e onde o poliuretano é usado – A velocidade proporcionada pelo PU nas obras está relacionada à sua aderência a diversos tipos de superfícies como madeira, metal, cimento, cerâmica, alvenaria, PVC, ferro, mármore, alumínio e vidro.

A aderência a diversos tipos de superfície, aliado à capacidade de isolamento térmico e acústico possibilita que o PU seja usado em telhas, portas, placas e divisórias usadas em construções pré-moldadas.

No caso das telhas com poliuretano, por exemplo, é possível trabalhar com variadas densidades e espessuras pois o PU pode ser adaptado ao produto, o que permite produzir os mais variados perfis de telha para agregar as propriedades físicas que o fabricante deseja.

Outra característica que torna o PU atrativo para a construção civil é seu tempo de cura curto e disponibilidade em forma de spray o que facilita sua aplicação nas obras de forma rápida e limpa. Após aplicado o PU se expande, endurece e forma uma barreira que impede a entrada ou saída de calor, possibilitando estabilizar a temperatura interna e proporcionar conforto térmico, reduzindo a necessidade do uso contínuo de aquecedores no inverno ou ventiladores e ar-condicionado no verão, o que reduz o consumo de energia e torna a construção mais sustentável.

O poliuretano no formato de spray também pode ser usado na contenção de infiltrações em fissuras ou juntas no concreto, onde ele pode ser injetado e depois de expandir preenche os espaços e cria uma barreira impermeável contra água, protege as estruturas contra danos causados por umidade e aumenta a durabilidade e resistência do concreto, o que elimina a necessidade de demolir e construir novamente.

A capacidade de aderência e a resistência à umidade permite que o PU também seja usado no formato de adesivo, o que possibilita colar placas de PU ou mesmo de poliestireno expandido, comumente chamado no Brasil de isopor, em superfícies como metal, plástico ou madeira para melhorar o isolamento térmico e o conforto acústico de um espaço.

A versatilidade do poliuretano pode contribuir para aumentar a velocidade nas obras da construção civil, que dessa forma pode disponibilizar ao mercado imóveis mais confortáveis e sustentáveis.

A grande variedade de produtos de PU disponível no mercado e a possibilidade de customizar densidades seja para impermeabilização, isolamento térmico, ou proteção contra corrosão, torna fundamental saber escolher o poliuretano certo para cada aplicação e assim garantir a qualidade e a durabilidade da obra.

Wander Pascini da Silveira, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Flexível*

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